segunda-feira, 25 de novembro de 2013

CARTA DE AGRADECIMENTO


                O resultado do PED 2013, na 11ª Zonal do DF (Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal e SMU), assegurou a maioria dos votos na chapa RESGATE PETISTA e o elegeu como Presidente Zonal o meu adversário Jeová Neres, por uma diferença de 9 votos em relação a minha votação. Como integro a chapa Resgate Petista, participarei do Diretório Zonal.
                Agradeço o apoio, confiança e a votação nesta nossa jornada pelo resgate partidário principalmente político, ético, organizativo e financeiro.
                Mesmo a quem não votou na chapa Resgate Petista ou em minha candidatura à Presidência, agradeço, pois contribuiu para maior representatividade do PED 2013 PT (Processo de Eleições Diretas de 2013 do PT), sendo que o quórum alcançado correspondente a menos de 24% dos filiados totais da zonal e poderia ser menor.  Votaram mais de 55% dos eleitores aptos conforme o SACE/DN/PT,
                Dado o pouco tempo de preparação e de organização de nossa chapa e candidatura, em contrapartida com a outra candidatura e chapas, em confronto com a votação que tivemos há uma clara demonstração de que há um potencial de mudança  na nossa Zonal, contamos com  de 47,16% dos votos válidos na candidatura a Presidente e de 45,91% na chapa Resgate Petista.
                Mudança que procurei contribuir ser alcançada no esforço sadio por melhor atuação do Diretório, talvez nem sempre com sucesso, eis que outras concepções do Partido ainda gozam de maioria em nossa Direção e poderão estar contra algumas melhorias necessárias no Partido dos Trabalhadores local.
                No ano de 2014, teremos a oportunidade de provar mais mudança, de avançar na realização de nossas plenárias e na constituição do Comitê Eleitoral Zonal, de apresentarmos propostas e direcionamentos para nossos candidatos em todos os níveis, de alteramos o quadro que impôs uma derrota à Dilma Rousseff em 2010 em nossa zonal; então, espero formar fila com quem deseja o melhor para o nosso Partido e para as classes trabalhadoras em geral.
Viva o PT!
Partido, partido,  é dos trabalhadores. E das trabalhadoras
Obrigado!
Saudações Petistas!

HUDSON CUNHA

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

AVALIAÇÃO DO PED 2013 NA 11ª ZONAL DO PT DF




            O PED-Processo de Eleições Diretas adotado pelo Partido dos Trabalhadores, é uma das práticas, que credita ao nosso partido como o mais democrático do País, militantes de todo país escolhem diretamente a suas direções, garantindo uma estruturação sustentada e legitimada pela base. Tal procedimento democrático somente ocorre no PT.
            O PED precisa ser aperfeiçoado e combinado com outras formas democráticas de definições políticas, como se verá no presente texto, onde apresentamos algumas sugestões neste sentido.
            E, na busca do aperfeiçoamento do PED e de nossa militância que desenvolvemos a presente avaliação e buscamos ensinamentos fundamentais para a vida partidária.


           Nosso Núcleo, como participe da chapa RESGATE PETISTA,  instalado e registrado perante o Diretório Zonal, desenvolve o presente trabalho, no sentido também do resgate de nossa proposta e do acúmulo de experiências partidárias.

DA RETROSPECTIVA NECESSÁRIA

.              A avaliação do Processo de Eleições Diretas (PED), internas, do PARTIDO DOS TRABALHADORES, em 2013, na 11ª Zonal (Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal e SMU) não pode deixar de analisar a conjuntura em que se realiza e o PT local no período pré-Campanha.

DA CONJUNTURA EM QUE SE REALIZA O PED

            O PED realiza em uma conjuntura que tem suas particularidades.
            O julgamento da Ação Penal nº  470, do STF, deixou marcas na imagem do Partido perante a população, pois o ataque da mídia surtira grande efeito, sem que o PT tenha dado resposta à altura a cada ataque. E, principalmente, no Distrito Federal, a Direção Regional do PT, mais preocupada com interesses governamentais, pessoais e internos, não mobilizara a militância para contrapor este ataque e nem para esclarecer as manipulações de ministros e da imprensa durante o julgamento e , agora, na fase de execução de penas.

            Por outro lado, o processo econômico de distribuir o produto social entre as diversas camadas, grupos e classes sociais  esgotava, devido a seus limites e a crise internacional do capitalismo. Era necessário haver opções de que lado ficar perante a polarização de interesses grandes empresários x classes trabalhadoras. E, a presidenta Dilma Rousseff – querendo um futuro promissor para os segmentos populares - já propunha as mudanças estruturais no país, impulsionada inclusive pelas manifestações de junho de 2013, quando os jovens de todo Brasil aos milhões foram às ruas reivindicar melhores serviços públicos, um sistema de transporte acessível, combate a corrupção, democracia radical, etc.

            Dilma Rousseff, em rede nacional de rádio e TV, também, propôs um pacto com a nação, onde incluía: 1 – Responsabilidade fiscal, 2 - Reforma política (plebiscito popular e constituinte exclusiva para definir a reforma política), 3 – Acelerar investimentos na saúde e convocar médicos estrangeiros, 4 – Dar um salto de qualidade nos transportes e na mobilidade urbana, e, 5 – Investir em Educação, inclusive com a destinação para área dos recursos do Pré-Sal e dos royalties do Petróleo. Mas, os próprios aliados políticos (do PMDB e outros partidos mais conservadores) e traíras dentro do próprio PT – como o Vacarezza -  contribuíram para esvaziar a urgente realização destas propostas. Algumas delas estão em curso, não no ritmo possível se os aliados não fossem tão conservadores como são.
            Nestas manifestações, contrapondo, também, estiveram segmentos da extrema direita, que acusavam – sem provas -  parlamentares e  governos petistas, e os aliados destes de corruptos. Criavam falhas falsas na política econômica governamental(inflação descontrolada, não crescimento, descumprimento de metas, etc), fazendo coro com a grande mídia. Não tinham grande receptividade, mas influíam no estado de espírito de alguns desinformados  em relação ao Governo e ao PT.
            Ademais, no Distrito Federal, aliados do Governo Agnelo e o próprio governo, no dia a dia, são atacados como envolvidos em irregularidades. Falta uma boa política de publicidade e esclarecimentos sobre determinadas opções e gastos, como os do Estádio. O PT DF, sem um “equacionamento objetivo das tarefas das classes trabalhadoras da cidade e do campo” (necessário para união das esquerdas, conforme Florestan Fernandes), não toma atitude de partido de esquerda, não serve de apoio e contribui na diretiva para este governo. E, inexplicavelmente, o GDF  mantém um estreitamento com “corruptos honoráveis” (para não dizer abomináveis) de outros partidos (Benedito Domingos, Raad, Roney Neimer, ...). E mantém grupo de pessoa altamente envolvida em atos de corrupção e pressão sobre servidores em cargos importantes do Governo, numa tática, que consideramos equivocada, de alianças amplas sob a justificativa de ser o meio mais seguro para reduzir o peso da oposição.
            Durante estas manifestações, a popularidade do Governo da presidenta Dilma Rousseff caiu de cerca de 92% (considerando os que avaliavam sua gestão como ótima, boa e regular) para menos de 30%. E o PED 2013 é realizado justamente quando a Presidenta e seu governo estão em recuperação nos índices de aprovação.
Por outro lado, ainda, grande parte da população suspeitando dos rumos do partido e de sua ética. E, já se prevê nova onda de manifestações para o ano que vem (ano de eleições e da copa), se não  ocorrerem antes, que resultarão em prejuízos para o Partido caso não esteja dotado de direções resolutas e militância ativa.
            Tal conjuntura influía sobre o sentimento dos filiados e filiadas em relação ao Partido, que - com direções de centro, fracas  e descompromissadas – contribuíam para o descrito e desinteresse em relação ao PED 2013.

DO ESTADO DO DIRETÓRIO ZONAL: FRAGILIDADE E INOPERÂNCIA

            O Diretório Zonal estava desorganizado, sem funcionamento de suas instâncias, salvo algumas atividades de sua Presidência, de sua Secretaria de Finanças e de sua Secretaria de Comunicação.  Já as Secretarias das Mulheres, de Formação, da Juventude,  Organização e Filiação e Secretaria Geral, inoperantes.  Seus(as) diretores(as) compareciam nas reuniões e debate com militantes, mas sem cumprir as atribuições de suas Secretarias.

DA FALTA DE CADASTRO ATUALIZADO
            Não possui um cadastro atualizado dos e das filiadas,  nem endereços pessoais e somente e-mails.  Esta relação de e-mails é escassa, combina filiados de outras zonais com os da nossa e até com simpatizantes, sem discriminar os seus titulares.

DOS POUCOS DIRETORES ATUANTES E DOS OMISSOS
            Outra fragilidade do PT Zonal: embora o daqui fosse mais atuante do que a média das direções zonais do DF,  a sede do PT era mantida aberta graças a militantes não pertencentes a direção., inicialmente o senhor Aloisio e depois Martins.
            O Partido Zonal não agia de forma organizada e coletiva, com raras exceções a esta rotina. Não possuía sequer um Plano Participativo Estratégico.
            A maioria do Diretório não pertencia à concepção política dos que mais trabalhavam na ação partidária. Zaldo Borges, da DS, e, maioria dos mais ativos era de independentes. Alguns poucos da Articulação de Esquerda.
DA PRESENÇA DA CNB, MOVIMENTO PT E OT NO PED: VOTAR E IR EMBORA.
            Durante o mandato de Zaldo, o segmento majoritário (CNB, Movimento PT e OT) praticamente sumiu do Diretório após votar no PED 2009 e escolha dos candidatos de 2010. Comparecia nas poucas deliberações mais importantes para levar para o centro o processo político, ainda assim só por cerca de 5 vezes, em 4 anos de mandato. Desapareciam dos eventos e da sede nos demais momentos, ou quanto muito e raramente, vinham dois membros deste grupão omisso, não seus correligionários.

PT ZONAL NA CAMPANHA ELEITORAL DE 2010
Nestas condições, o Diretório Zonal, em campanha, sob a coordenação do companheiro Zaldo Borges e Darly Máximo, desenvolveu - com a maioria de militantes sem tendência – a organização do Comitê de Campanha de 2010, centrou mais a eleição de Agnelo e dos candidatos proporcionais distritais e majoritários do DF, do que a eleição da Presidenta Dilma Rousseff. Resultado a maior votação percentual do DF de Agnelo Queiroz para o Governo do DF, nesta Zonal, 83%. E Dilma, por pequena margem, também, foi aqui derrotada por Marina.
DO CONFLITO DAS ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS COM O PARTIDO
            A Administração Regional, até 2011, tinha um grande conflito com o Partido, embora dirigida por um membro até então do PT. Este administrador passou a ficar distante dos filiados do Partido, embora em algumas de atitudes questionadas estivesse em ação com membros da CNB. Foi afastado após uma série de denúncias e suspeitas.  Assumiu em seu lugar o militante petista Antônio Sabino, proveniente de outra zonal (Taguatinga).
            Já a Administração Regional do Sudoeste/Octogonal/SRI, desde o início do Governo, ficou sob o controle da Direita (proveniente do DEM), sem abertura a participação do PT. Uma administração sempre isolada em relação aos movimentos sociais e à população em geral. Dirigida pela direita ou pelo servilismo ao PMDB e pelo uso da máquina administrativa característicos do PPL.
            O novo administrador do Cruzeiro, mesmo enfrentando oposições de outros partidos que diziam ser outra zonal, soube dar o recado petista. Na sua gestão, aproximou a Administração  da população e realizou obras de acordo com o desejo de parcela das reivindicações populares formuladas anteriormente e durante o seu mandato.
            Este administrador, por mais de uma vez, reconheceu o apoio que vinha recebendo dos membros do Partido dos Trabalhadores mais atuantes, principalmente dos dirigentes ativos e dos independentes.
            O descompasso entre as duas administrações se tornou patente, enquanto a Administração Regional do Cruzeiro  realiza obras de interesse da população e conta com grande aprovação popular, a do Sudoeste/Octogonal merece o questionamento da população e se encontrava entregue ao controle de corrupto        político. O que contribuía para uma maior descaracterização da unidade histórica que havia entre Cruzeiro, Sudoeste e Octogonal. Mas, até hoje, a população das duas localidades criticam a divisão ocorrida com a criação de duas administrações, para uma região que bastava uma administração.
DO LICENCIAMENTO NECESSÁRIO DO PRESIDENTE
             A Direção do Partido na 11ª  Zonal, em 2012/2013, sofreu um baque, quando, por necessidade de aperfeiçoamento profissional e defesa de tese, o Companheiro Zaldo Borges, necessitou licenciar do Partido para concluir o seu doutorado. Foi substituído por Raimundo Nonato Lopes que soube manter o partido ativo, mas em ritmo menor que anteriormente.

DO QUADRO DO PARTIDO REGIONAL E SEU PRESIDENTE
            Quadro de imobilismo do partido não era somente nesta Zonal (uma das mais atuantes do DF), o Diretório Regional teve poucas reuniões da direção com quórum (parece que menos uma reunião por ano), estava desarticulado, nada fez para esclarecer o que ocorria durante o julgamento da AP 470, o que facilitou um desfecho conservador e bem antipetista nas decisões do Supremo. Não organizou os grandes debates, nem apoio o melhor funcionamento dos setoriais e das secretárias.
            Os presidentes zonais do Partido, sentindo o isolamento que se encontravam, tentaram montar um Fórum de Presidentes Zonais do PT; mas este fórum ignorado pela Direção do Partido, acabou por ser mostrar inoperante, embora tenha realizado duas plenárias massivas.
            Aproveitando este quadro, o Presidente Regional, Policarpo dirigia o Partido sem consulta alguma às bases, sem definições políticas, indicando pessoas para cargos sem o respaldo de muitos dos diretórios zonais.
            Ademais, em uma das raras reuniões em maio de 2013, o Diretório Regional, sem quórum, avaliava – na maioria dos seus dirigentes  presentes– que quem estava errado era o povo e não o Partido, num texto ufanista apresentado nesta reunião.
            No mês seguinte, o Diretório Regional seria abalado com os protestos de junho, quando em julho após muitas cobranças – com atraso – o Presidente aceitou debater o que ocorria.

DA PREPARAÇÃO PARA O PED 2013
.                  No início do PED, previa-se que um grande grupo de esquerda seria formado, com o compromisso de lançamento da candidatura da companheira ARLETE SAMPAIO para candidata a Presidente Regional do PT DF.
           Mas, uma mudança ocorreria, que faria Arlete retirar sua candidatura, foi quando Policarpo e o Governador deixariam claro determinadas questões.
            Na primeira atividade, logo após o início do PED 2013, na inauguração da Biblioteca do Cruzeiro, servidores vieram reclamar que estavam sob pressão para votar no Policarpo e seus apoiadores. Iniciava um processo de assedio moral e de cooptação em todo o DF.

            Logo a seguir, o grupo da CDS,  que participava em mais de 10% do Governo Agnelo Queiroz, mudou radicalmente de posição, após defender um discurso de mudança, de um dia para outro, mudou de lado e passou a defender, com unhas e dentes, a candidatura de Policarpo.


DO SURGIMENTO DO GRUPO E DA CHAPA RESGATE PETISTA:
CHAPA RESGATE PETISTA
alguns integrantes.
            Um grupo de filiados e filiadas sem tendência, desde o inicio de abril de 2013, vinha reunindo sistematicamente para debater os rumos do Partido, mas sem deter a lista de filiados e de e-mails.  Este grupo, em maio de 2013, convidou o militante histórico Hudson Cunha, para  uma reunião, mesmo sabendo de sua recente adesão à Articulação de Esquerda.

            Foi quando, conjuntamente com estes companheiros e companheiras, participamos da elaboração de um programa de ação para o partido  denominado de RESGATE PETISTA.

            Nossa avaliação era bem distinta da Direção Regional, aproximando da conclusão  da Direção Nacional constante na Convocação do  5º Congresso do PT,  onde diz:
 
Adicionar legenda
“O Congresso deverá dedicar um espaço importante para analisar a situação e as perspectivas do Partido dos Trabalhadores. Impõe-se não só a realização de um profundo balanço de nossa trajetória, como um movimento que fortaleça nossas definições programáticas e nossa capacidade de intervenção na conjuntura. Paradoxalmente, ao  mesmo tempo em que obtinha sucessivas vitórias eleitorais e realizava importantes reformas em nossa economia e sociedade
o PT perdeu densidade programática e capacidade de mobilização sobre setores que nos acompanharam nos primeiros anos de nossa existência. O debate interno está rarefeito. Sofremos um processo de  burocratização e assistimos a um debilitamento de nossas instâncias coletivas de direção. Importantes conquistas democráticas de nossa vida partidária – como o direito de tendências ou a participação de mulheres nas direções – ainda convivem com sinais de perda de vitalidade de nossa vida interna. Muitos “setoriais” estão afastados das problemáticas e dinâmicas reais dos segmentos que pretendem representar. A despeito da imagem altamente positiva que nossos Governos e nosso Partido têm no mundo, ainda não ocorreu um efetivo movimento de internacionalização do PT, absolutamente necessário neste momento de profunda crise que atravessa a economia mundial e, com ela, a política e as ideias de esquerda. Esse movimento deve comprometer o conjunto do Partido.” (destacamos).
Em maio de 2013, Lula também irá manifestar no mesmo sentido do que concluímos até então sobre o Partido:
          
Lula admite as falhas.
  “O PT mudou porque aprendeu a convivência democrática da diversidade; mas, em muitos momentos, o PT cometeu os mesmos desvios que criticava como coisas totalmente equivocadas nos outros partidos políticos. [...] Você começa a ser questionado quando vira alternativa de poder. Então, o PT precisa saber disso. O PT, quanto mais forte ele for, mais sério ele tem que ser. Eu não quero ter nenhum preconceito contra ninguém, mas acho que o PT precisa voltar a acreditar em valores que a gente acreditava e que foram banalizados por conta da disputa eleitoral. É o tipo de legado que a gente tem que deixar para nossos filhos, nossos netos. É provar que é possível fazer política com seriedade. Você pode fazer o jogo político, pode fazer aliança política, pode fazer coalizão política, mas não precisa estabelecer uma relação promíscua para fazer política. O PT precisa voltar urgentemente a ter isso como uma tarefa dele.” Lula 13/05/2013

            Este grupo, dispôs a participar do PED 2013, com uma chapa e candidatura a Presidência do PT Zonal,  Hudson Cunha foi escolhido para ser o candidato a Presidente, antes era o escolhido  o companheiro Luis Vinicius, o qual por questões pessoais afastou da disputa. Defendemos, desde o inicio, centralmente o RESGATE político, ético, financeiro e organizativo.
            No político, defendemos o PT como partido socialista  e resolutamente, em todas situações, da classe trabalhadora, com alianças programáticas, que organize o campo popular e não distancie dos partidos de esquerda. Adote definições estratégicas e táticas. Queremos a aproximação e unificação com a militância e os movimentos sociais, sem se submeter o Partido aos interesses de governos e estados, mas sim aos da classe trabalhadora. E, que – como exigência da conjuntura – defenda as reformas estruturais (política, agrária, tributária, democratização das comunicações, etc) e a formação política de nossos militantes.  E preparação para os embates de 2014, com candidatos próprios em todos os níveis. E, criar, organizar e desenvolver uma política de comunicação interna e com os governos,  a população e desenvolvendo ações de massas características de um partido socialista.

            No ético, adoção de transparência na vida partidária, com a defesa da ética partidária e no trato com coisa pública. Normas decididas coletivamente (como o Código de Ética, Estatuto e programa partidário) são para ser cumpridas. A gestão publica deve ser cumprida com conduta ilibada, onde até a participação em licitações não vise apoio financeiro futuro em campanha eleitoral. Fortalecer o debate ético, inclusive na questão das alianças, dada a fragilidade deste critério hoje no partido., que se alia sem olhar a ficha policial e ideológica dos potenciais aliados.
            No organizativo, defendemos o funcionamento das instâncias partidárias (diretórios e executivas, setoriais e secretarias, núcleos, canais de relacionamento entre as instâncias,...),  priorizamos a nucleação, o fluxo de informações, o  cadastro partidário, etc. Objetivamos  a unidade dos petistas no interior do Partido e nos movimentos sociais e o direcionamento deste contra a ordem vigente e na conquista dos objetivos históricos do petismo.
            No financeiro, que o Partido seja mantido por seus militantes e não por empresários; haja o financiamento público de campanha,  seja condenada a compra de apoios. E que não seja conivente com os que não cumprem com as obrigações financeiras para com o Partido.

            O maior detalhamento de nossa proposta se encontra no blog RESGATE PETISTA, cujo endereço é: http://resgatepetista.blogspot.com.br
DA PRESENÇA DE UM MILITANTE DO RESGATE PETISTA NUMA REUNIÃO DO DR
Um dos militantes do Grupo Resgate, aludindo aos debates em curso, afirmou que, em reunião do Diretório Regional, em maio/2013:  “A conjuntura exige posições de avanço para reformas estruturais, combate a corrupção  e para a maior independência política do PT, senão nosso partido pode ser surpreendido com grandes manifestações, como as que ocorrem na Turquia e Líbia,  e, ser engolfado por mobilizações sociais.” Houve até gestos incrédulos. Um mês depois, como prevíamos, houve as mobilizações populares, que, se não fosse a perspicácia da presidenta Dilma Rousseff e de sua equipe, abrindo diálogo, teríamos perdas maiores.

DA TARDIA ORGANIZAÇÃO DO SACE E DA POUCA INICIATIVA DO DR

            O SACE - Sistema de Arrecadação de Contribuições Estatutárias (SACE), embora criado no IV Congresso do PT, em setembro de 2011, regulamentado em fevereiro de 2012, somente foi posto efetivamente em menos de um mês antes do registro das chapas para o PED 2013, sem grandes explicações se a culpa era o não do Diretório Regional.  Isto sem duvida gerou diversos problemas, com surpresas diversas para a militância e injustiças foram cometidas, tais como militantes que sempre contribuíram e participaram das ações do partido foram preteridos e considerados inaptos.

            Perante a evidência de que foram tomadas providências com atraso para regularizar o SACE, o Diretório Nacional, confirmando o baixo quòrum, criou expedientes diversos, inclusive de redução do valor a ser pago pelos filiados (R$ 10,00 uniforme até para quem poderia contribuir mais), mudou datas de termo final para regularizar, abriu novas oportunidades de regularização para candidatos, etc. Nem sempre estas decisões estavam de acordo com a previsão estatutária.

DOS BOLETOS ENVIADOS NOS ÚLTIMOS DIAS POSSÍVEIS DE REGULARIZAÇÃO

            Foi com surpresa, que uma semana e meia antes da conclusão do prazo final para a regularidade para o PED 2013, o Diretório Zonal recebeu cerca de 714 boletos de filiados para serem distribuídos em cobrança da contribuição partidária do 1º semestre de 2013.
            O Diretório desarticulado, sem ação, sem trabalho coletivo, não tinha condições de entrega dos boletos a todos os destinatários, além disto, foi confirmado que cerca de 50% dos boletos traziam endereços desatualizados.

DOS “FORASTEIROS” QUE DECIDIRAM O PED: TÁTICA LEGAL, MAS ILEGÍTIMA

            Aproveitando uma brecha estatutária e nas normas do PED 2013,  como fizeram em 2009, para ter votos no PED, os militantes da CNB e OT, trouxeram ou mantiveram militantes de outras zonais, como filiados no PT da 11ª Zonal, muitos destes “forasteiros”  nunca compareceram em qualquer atividades do partido local.
            Eis que, afinal, 750 filiados e filiadas, somente 298 contribuíram no prazo legal, menos de 40% dos filiados. Se considerados, os forasteiros, o percentual de petistas locais foi bem menor. Mais quatro filiados tiveram suas situações regularizadas, posteriormente.

DAS CHAPAS INSCRITAS:

            Eis que, houve o registro para participar do PED 2013, na nossa Zonal: de 2 candidatos à Presidente  Hudson Cunha, com apoio da chapa Resgate Petista, e Jeová Neres, com apoio das chapas PT Cruzeiro para Todos (CNB e Movimento PT) e Constituinte (OT). Nossa chapa Resgate Petista, no curso da montagem de chapa e posteriormente, teve apoio da Articulação de Esquerda, Articulação Unidade na Luta, MS, da DS, entre outros).

DA LISTAGEM SONEGADA E DA INSEGURANÇA QUANTO A QUEM ERA ELEITOR:

            Durante a campanha, havia uma insegurança quantos e quais seriam os habilitados como eleitor, não nos foi fornecido pelo Diretório Regional o endereço dos filiados (somente para chapa adversária), ademais obtivemos uma relação anterior com muitos endereços defasados, não tínhamos condições de visitar todos os filiados.

  No Diretório Regional, certamente por não sermos do grupelho ou grupão de
Policarpo, recebíamos a resposta que a listagem não viera da Direção Nacional, obtivemos por terceiros esta lista defasada.

DO MATERIAL DE CAMPANHA E CONTO DA CÉDULA DE VOTAÇÃO
            Quanto ao material de campanha, embora elaborado a tempo, demoramos a publicá-lo, pois somente ficou pronto depois de 20 dias de campanha, embora desde o início, valendo-nos de impressora, tínhamos divulgado nos programa, que também foi publicado no blog. Posteriormente, não definimos bem o material a ser usado, mas de forma artesanal, imprimimos um resumo de nossa plataforma, fizemos um banner, bolamos um colete que confeccionamos em número suficiente aos e as integrantes mais atuantes da chapa.

Cédula remetida para nossa chapa
            E, no final da campanha, elaboramos uma cédula-cola a partir de  um MODELO REMETIDO PELA DIREÇÃO REGIONAL (baseado no modelo nacional), que estranha e matreiramente mudou de formato, o que somente soubemos no dia da eleição. Nunca ouvimos a justificativa e comunicação aos nossos representantes, chapas ou candidatos. Mas, perdemos a possibilidade de uso deste material.


DAS DIFICULDADES DE MUITOS FILIADOS VOTAREM E REGULARIZAREM SUAS SITUAÇÕES

            Por outro lado, apesar de grandes esforços, diversos filiados e filiadas, contribuintes regulares do Partido, não tiveram suas situações de aptos reconhecidas. E justamente estes que contribuíam mais regularmente eram aqueles que foram preteridos, certamente, por terem uma opção pelo resgate do PT, pois votariam em nossa chapa.

DA FRAGILIDADE DE NOSSA CAMPANHA:
            Nossa campanha, dada as dificuldades de contato com os filiados e filiadas, falta de recursos, da insegurança da situação de filiadas e filiados sob recursos, do pouco prazo que tivemos para contatar com os filiados e filiadas inadimplentes, etc. acabamos por pegar o ritmo de campanha nos últimos dias antes da votação.
            Alguns dos membros da chapa não participaram da campanha.
            E, ainda, defrontamos com pressões sobre eleitores por parte do GDF e da Administração Regional que, num assédio e pressão, consultavam reiteradamente o voto dos servidores do GDF.
Mesmo com nossas limitações, tivemos apoios importantes durante o PED, como os de ERIKA KOKAY, ZÉ RICARDO, GILNEY VIANNA, CHICO LEITE, JACI AFONSO, ZALDO BORGES  e CHICO VIGILANTE, bem como conseguimos aglutinar uma série de outros apoios.


DO DILEMA DA ALIANÇA NÃO FIRMADA
            Membros da Administração Regional do Cruzeiro, que sempre reconheceram a capacidade de trabalho dos que apoiavam o resgate petista na Zonal, propuseram uma aliança na qual nós destinaríamos 10 votos para chapa Regional deles, em contrapartida, eles nos daria dez votos na zonal e no nosso candidato à Presidência. Aquele grupo apoiaria Policarpo da CNB, conforme compromisso anteriormente fechado.  A chapa Resgate Petista, embora não tenha detalhado tal proposta como centro de pauta, debatida a proposta houve desconfianças e quem disse que se tratava de descaracterização de nossa proposta. E era de difícil viabilidade dado que  havia candidatos que, além de estarem em nossa chapa ou apoiando esta, se encontravam também candidatos na chapa regional. Não foi debatida exaustivamente a proposta e o nosso posicionamento pendeu para a recusa.
            No dia da eleição e na apuração constataríamos a importância destes votos, que foram o fiel da balança, em favor da eleição do Presidente adversário. Eis que o Administrador,  também, deu uma inflexão em seu posicionamento em favor da chapa do Jeová e da candidatura deste, tendo posto em ação um plano de mobilização com servidores da administração nos dias próximos ao da eleição.

DA QUALIDADE DO VOTO QUE RECEBEMOS



            Os votos na chapa RESGATE PETISTA e no seu candidato a Presidente do PT Zonal foram  decorrentes de debate político, não de simples ligação (temor de perda de cargos, de assédio, de interesses espúrios, busca de votos forasteiros despolitizados, relações familiares e não políticas,  etc), portanto, são votos com qualidade, em uma concepção gerada há menos de 8 meses do PED, mas que buscava o resgate ético, político, organizativo e financeiro do Partido.
            Caso todos que votaram tivessem participado de eventos, recebidos nossas propostas, dialogado conosco, sem dúvida, venceríamos o PED, mas as desorganização, acesso limitado a cadastro  e omissões da Direção Regional e medidas paliativas da Direção Nacional impediram tal transparência.
            Os adversários da zonal, sem propostas, não divulgaram sequer uma proposta para debate com a militância, priorizaram  conchavos de bastidores, assédios e encontros administrativos de ‘amigos” ou subalternos.
DA REPRESENTATIVIDADE DO PED
            O PED2013 da nossa Zonal, devido ao rebaixamento do debate político, da não realização de debates participativos, do esvaziamento partidário promovido por diversas políticas equivocada nos últimos anos, pela falta de ligação com a população e com os movimentos sociais, do critério esdruxulo de trazer militantes de fora para aqui votar, ...teve uma ínfima participação.
            Temos ciência de que nossa chapa, mesmo sendo a mais votada, somente obteve  73 votos menos de dez por cento dos cerca de 750 filiados. E, menos de 12% (84) dos votos foram destinados ao candidato a Presidente eleito. Um fiasco este PED 2013, dadas as manobras,  dificuldades e desorganização  defrontadas.
            Eis o resultado do PED da 11ª Zonal:  168 votantes . Abstenção: 134, Aptos: 302 (40,27%)  Não aptos: aprox.448 (59,83%), filiados cerca de 750, ausentes e não válidos: 448+134+9 = 591 (78,8%); votos válidos: 159 (21,2%).
Candidatos a presidente:  Hudson Cunha 75,  Jeová Neres 84, brancos e nulos: 9
Chapas: Resgate Petista: 73,  PT P/ todos: 67, Constituinte: 19 Brancos e nulos 9



DAS ATITUDES DE NOSSOS ADVERSÁRIOS INTERNOS NO PT/DF. O fato de serem petistas não garante que os nossos adversários não realizarão manobras ilegítimas e maracutaias no processo eleitoral, como trazerem eleitores de outras zonais, pressionar eleitores, mudar a cédula no último dia e outras sacadas, dado que estes adversários centristas não admitem que a esquerda volte a ser maioria no PT. E ele não são invencíveis, desde que saibamos organizar a nossa campanha, ademais estamos com a proposta mais de acordo com a do PT e da perspectiva histórica mais favorável à classe trabalhadora.

DO PASSO A PASSO DA CAMPANHA SER PENSADO PREVIAMENTE. Embora tenhamos desenvolvido a tempo a plataforma eleitoral, não fizemos o mesmo em relação aos passos da campanha, o que nos dificultou nosso maior sucesso. Esta planificação  frágil inclusive  facilitou que, no dia da campanha, alguns membros da chapa se mostrassem desinteressados com o desfecho do processo eleitoral.

DA NECESSIDADE DE APERFEIÇOAMENTO DO PED: São diversas as sugestões , para tanto, é necessário maior respeito às normas estatutárias, seja cumprida a exigência de participação nos debates, nas se admita que a Direção Nacional a seu bel-prazer mude regras, superar a falta de definição prévia dos aptos, retirar o critério de votar por simples opção em outra zonal/município, da criação de salvaguardas para se evitar o assédio moral e uso do poder senhorial nos PED,  da exigências de crescimento do debate político, da cobrança em face da falta de publicação do Diretório sobre o PED, da democratização dos decisões sobre o PED, a cédula deve ser definida previamente (não na noite anterior a eleição e distinta da fornecida as chapas de oposição),  etc. E, como este PED foi resultado de manobras, discriminação e distanciamento da militância, há necessidade de um novo PED mais representativo.

DA NECESSIDADE DE ORGANIZAR O PARTIDO. O Partido necessita organizar suas instâncias e assegurar os seus funcionamentos democráticos. Ter um cadastro atualizado de seus filiados é tarefa inadiável.

DA MAIOR NECESSIDADE DE RESGATE DA ÉTICA PARTIDÁRIA. O partido necessita desenvolver e ser coerente no debate ético, tanto no cumprimento das normas internas, como no trato com a coisa pública.

DA NECESSIDADE DE ELEVAR O DEBATE POLÍTICO Com o debate das políticas partidárias e das publicas de nossos governos, em consonância com os que almeja os movimentos sociais (habitação, tarifa zero, saúde, desmilitarização da PM, bolsa família, etc).

DA INEXISTÊNCIA DE UMA FORÇA POLÍTICA DE ESQUERDA PREDOMINANTE NO PARTIDO.  Não há uma força política realmente predominante no Partido, muito menos uma tendência de esquerda com força. A maioria dos militantes e filiados se encontra desmotivada, necessitando de uma proposta política e de ação de esquerda, mas nenhuma das tendências conseguiu comprovar ser a alternativa desejada pelos filiados e militantes. A maioria passiva quer algo mais. E, o Resgate Petista, pelos motivos expostos, não conseguiu dialogar com o conjunto dos filiados e filiadas.

DA CRIAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DEMOCRATIZAÇÃO DA POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO PARTIDÁRIA. Os militantes petistas estão sem informação das ações dos governos e do Partido no Distrito Federal, o qual somente possui um blog com matérias esparsas e normalmente reproduções de matérias da página nacional do PT. O Partido necessita priorizar a elaboração e implementação de uma política de comunicação, de modo suprir a necessidade de unidade e conscientização nos rumos partidários. É hora de se lançar um jornal partidário de massas, se não possível em nível nacional, pelo menos regional.

DA NECESSIDADE DE MAIOR ORGANIZAÇÃO PARA CAMPANHA DE 2014 E DE UMA TÁTICA ELEITORAL DE ESQUERDA. Desde já o novo Diretório e a militância devem estar preparados para o embate eleitoral de 2014, tendo em vista o refluxo no Partido, necessário se faz a preparação para a Campanha Eleitoral, com elaboração de um programa petista amplamente definido a ser apresentado para debate com os aliados e preparar para o lançamento de candidaturas em todos os níveis do PT, com alianças programáticas, dispensando alianças com “bandidos honoráveis” como hoje prevalece. E a questão relativa a copa necessita de maior debate, para que não hajam surpresas desagradáveis.

DA NECESSIDADE DE AVALIAÇÃO APROFUNDADA DE CADA ALIANÇA PROPOSTA.  As alianças que nos forem propostas, antes e no curso do processo eleitoral, devem ser analisadas detidamente, pode estar aí o fiel da balança da eleição e ainda  descaracterização ou não de nossa proposta.

DA POSSIBILIDADE DE CRESCIMENTO DO PARTIDO COM UMA CONCEPÇÃO COMO A DO RESGATE PETISTA. Tivemos pouco tempo para divulgar nossa proposta do Resgate Petista, mas fomos a chapa mais votada no PED 2013, na nossa Zonal. Vimos, assim,  haver um potencial para crescimento desta proposta principalmente se a conseguirmos levar a prática na próxima gestão do Diretório Zonal e no núcleo RESGATE PETISTA, que adotou nosso programa como referência. Por isso, continuaremos a defesa do resgate petista, pois sabemos que há uma disposição daqueles que conhecem a nossa proposta de a realizar no PARTIDO DOS TRABALHADORES e na sociedade.

DA VITÓRIA DO RESGATE PETISTA. É com alegria que constatamos que, embora não tenhamos ganhado a presidência do Partido, fomos a chapa mais votada e a que recebeu os votos mais ideológicos. Votos conscientes destinados a nós que somos socialistas, lutamos pela democracia-popular em nosso Pais e no DF. E pelo PT dirigente,  gerido democraticamente e não com manobras e discriminações.
NA CAMPANHA DE 2014. Deveremos fazer a campanha casada, proporcionais e majoritários em todos os níveis. Ter o Diretório presente na coordenação.

                       EM SUMA, o PED 2013 não teve representatividade e não conseguimos todos os objetivos propostos. E, mesmo assim, não nos consideramos derrotados,  mas vitoriosos e satisfeitos, pois considerando que enfrentamos de uma verdadeira máquina e grupos que historicamente agiam como “donos” do PT , alcançamos votação significativa e mantivemos firmes na intenção de contribuir mais ainda para o sucesso do Partido em 2014 e no futuro, com uma ação planejada, participativa e estratégica, pois, orgulhosamente, somos militantes do Partido dos Trabalhadores que não fogem da luta, empolgados e convictos, lutamos pelos objetivos históricos da classe trabalhadora de construir uma sociedade socialista, democrática e sem explorados e sem exploradores.
                        E, agradecemos cada voto recebido e reafirmamos o nossos anseios e interesses de que o PT tenha um plano participativo estratégico como forma de superar parcela da ilegitimidade decorrente do PED.



Reunião do NÚCLEO RESGATE PETISTA de 18/11/2013.

sábado, 16 de novembro de 2013

OBRIGADO PELO VOTO NO RESGATE PETISTA


CHAPA RESGATE PETISTA DO PED 2013 E 
SEU CANDIDATO A PRESIDENTE AGRADECEM OS VOTOS
.         Nós, integrantes da chapa RESGATE PETISTA, inclusive o nosso candidato a presidente do PT, o qual não foi eleito Presidente por 9 votos de diferença, vimos a público agradecer a confiança e voto que tornou esta chapa a mais votada em nossa zonal.
.      Nosso ideário é continuar na teoria e prática com a construção mais sólida do nosso Partido Zonal, dado inclusive que suas comissões e secretarias não funcionam efetivamente como deviam e elevar o debate político das grandes questões locais e nacionais no interior do PT e com a sociedade, principalmente com as classes populares.
.        Neste sentido, pretendemos, já na gestão do Presidente eleito Jeová Cândido Neres, dedicar todos os nossos esforços para o sucesso deste Diretório, do qual contamos com aproximadamente 46% dos membros. O que sem dúvida dará uma nova qualidade ao Diretório da 11ª Zona Eleitoral (Sudoeste, Cruzeiro, Octogonal e SMU).
.      Temos um programa dialeticamente preciso de ação e realizações para o Partido dos Trabalhadores de nossa Zonal, pretendemos contribuir com que o Partido deixe de possuir um caráter internista, deslocado da militância e da sociedade, saia da inércia que se encontra e seja independente em relação aos interesses de aliados de outros partidos e de grupos internos.
.   Neste sentido, defendemos também uma gestão descentralizada, onde inclusive, sob a coordenação unificada do Diretório, haja abertura para toda a militância em plenárias, sugestões e em deliberações, na elaboração e implementação democrática de um planejamento participativo e estratégico partidário.
.        Apesar de não termos conquistado todos os objetivos, continuaremos a luta por um PT efetivamente da classe trabalhadora, democrático, organizado, cujas atitudes sejam eticamente ilibadas e voltadas para a construção de uma sociedade sem explorados e sem exploradores, resgatando assim a proposta do PT.
.        Valorizamos, portanto, os votos que recebemos, pois eles representam uma prova de que nossa proposta de resgate petista possui um significativo apoio e militantes desejosos e desejosos de um novo rumo para o nosso Partido.
OBRIGADO!